31 de maio de 2014

Receita da Idade Média

Trouxe uma receita medieval para vocês:


É um Mousse de Maçã! Bom...

Retirado de


15 de maio de 2014

Filmes da Idade Média Para Assistir

Pessoal, vou postar nomes de alguns filmes medievais, logo nós vamos assistir "A Cruzada" e postaremos curiosidades sobre o filme!

Filmes:
- Coração de Cavaleiro
- Lancelot- O Primeiro Cavaleiro
- Robin Hood
- A Cruzada
- Coração Valente (Braveheart)
- Joana D'Arc
- Linha do Tempo

Esperamos que gostem dos filme que indicamos!

Vestuário Medieval

As roupas e os sapatos da época eram bastante volumosos e escondiam quase inteiramente o corpo, especialmente o da mulher. As mais jovens até chegavam a revelar o colo, mas a Igreja sempre desaprovou os decotes. Pode-se dizer também que já existia moda, naquele tempo, com a introdução de novidades na forma de vestidos, chapéus, sapatos, joias, etc.
Vestuário básico das mulheres incluía roupa de baixo, saia ou vestido longo, avental e mantos, além de chapéus com formas as mais variadas (imitando a agulha de uma torre, borboletas, toucas com longas tiras) e exagerados (em alguns locais foi preciso alterar a entrada  das casas para que as damas e seus chapéus pudessem passar). Na época, cabelos presos identificavam a mulher casada, enquanto as solteiras usavam cabelos soltos.
As cores mais usadas pelas mulheres eram o azul real, o bordô e o verde escuro. As mangas e as saias dos vestidos eram bufantes e compridas. As mais ricas usavam acessórios, como leques e jóias.
Para os homens, o vestuário se compunha de meias longas, até a cintura, culotes, gibão (uma espécie de jaqueta curta), chapéus de diversos tamanhos e sapatos de pontas longas. Os tecidos variavam de acordo com a condição social dos cavaleiros, o clima, a ocasião e local e, nos dias de festa, por exemplo, usavam ricas vestimentas, confeccionadas com tecidos orientais, sedas, lã penteada e veludo. E festa é o que não faltava, o ano inteiro, nas feiras e nas datas religiosas e profanas da Europa Medieval. Tanto nos castelos quanto nas vilas, aldeias e cidades, em tempos de fartura, tudo era motivo para comer, beber e dançar, com fantasias, máscaras, procissões, muita alegria e até certos excessos.
Os camponeses, apesar do sofrimento e a da penúria, gostavam de festas, danças e músicas. Várias danças folclóricas europeias originam-se de festas e danças populares medievais.

NOBRES: 
 
SERVOS:
 
CLERO:

Músicas Medievais



Dança e Música Medieval

Durante toda a Idade Média, a música profana fez parte da corte medieval. Servia para dançar, para animar o jantar, para se ouvir. Era indispensáveis em cerimônias civis, militares, feriados e outras ocasiões festivas com danças folclóricas, e também para animar os Cruzados quando partiam para a Terra Santa ou de júbilo, quando regressavam das suas campanhas.
Os jograis pertenciam à outra classe de músicos. Eles recitavam, cantavam, tocavam, dançavam, faziam acrobacias e exibiam as habilidades de animais domesticados. Iam de terra em terra e, com as suas diversões, entretinham a nobreza e os ajuntamentos de pessoas nas praças públicas. Eram vistos como vagabundos e viviam à margem da sociedade, mas eram muito populares por trazerem as novidades e as notícias de outras terras.
A dança de roda é seguramente o tipo coreográfico mais difundido na Europa e em todo o mundo. A sua simplicidade contribuiu decerto para isso: os dançadores formam uma roda, intercalando os do sexo masculino com os do feminino. Na fórmula mais difundida, dão as mãos uns aos outros, virados para o centro do círculo, evoluindo a roda no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio. De vez em quando, nas ocasiões em que a música o sugere, param e batem palmas, para de seguida retomarem o movimento circular.
Além da simplicidade, autores há que atribuem a sua divulgação ao valor mágico do círculo e da evolução em círculo. Seja como for, a roda é a mais primitiva forma de dança coletiva. O seu tipo medieval mais conhecido é a carole, que era seguramente cantada pelos dançadores, primeiro por um solista, a que respondiam depois todos os outros.
            No século XIV aparece entre os nobres, o Momo, um gênero de dança que serviu como base do futuro ballet-teatro. Era uma espécie de Carolas onde os participantes dançavam mascarados e disfarçados.
Nos bailes de Momos dançava-se a Mourisca, uma dança importada dos árabes, em ritmo binário, marcada por batidas dos pés ou, em caso de cansaço, dos calcanhares. O movimento da coreografia era o seguinte: bate-se o calcanhar direito (no chão) / bate-se o calcanhar esquerdo / bate-se os dois calcanhares (um no outro) / suspiro. Na verdade, as partituras indicam uma pausa no momento do suspiro. O momo tornou-se uma dança espetáculo quando começou a ser dançado como atração entre os pratos de um banquete.
          Já no final do século XV o momo estava estabelecido com firmeza nas cortes de príncipes. Apresentava, então diversos elementos dos ballets de corte (antecessores dos ballets de repertório), como dançarinos, cantores, músicos, carros, efeitos de maquinaria; mas faltava-lhes a "alma" do espetáculo: uma ação dramática coordenada e a diversidade das danças, pois apenas dançavam a Carola e a Mourisca.
No final da Idade Média a dança e a música tornaram-se parte de todos os acontecimentos festivos.


Arte e Escultura Medievais

Na pintura

 A finalidade primordial da pintura gótica era ensinar a criação divina e, num sentido mais didático, narrar as Escrituras para o maior número de pessoas, quase sempre analfabetas. Os temas eram religiosos, tirados da tradição bizantina. Além das histórias da Bíblia, representava-se também a vida dos santos e a iconografia de Cristo, particularmente a crucificação, capítulo central da teologia da Idade Média.
 Embora as pinturas fossem frequentemente substituídas pelos vitrais, são comuns as pinturas em painéis de madeira e sobre relevos. As figuras adquirem mais naturalidade, e o colorido é mais vivo. Os pintores do gótico elaboraram uma pintura carregada de simbolismo, a fim de tocar emocionalmente o observador. São, também, notáveis as pinturas em manuscritos (iluminuras). No final do período, surge a preocupação com a perspectiva, melhorando as proporções entre figuras próximas e afastadas.




Na escultura

 Em geral, a escultura gótica está integrada na arquitetura. A princípio, as estátuas eram alongadas e não possuíam qualquer movimento, com um acentuado predomínio daverticalidade, o que praticamente as fazia desaparecer. Eram estátuas-colunas. Aos poucos, ela foi-se libertando das rígidas formas românicas e adquirindo maior expressão,
primeiramente, no rosto e, depois nos movimentos. Além dessa variação no tempo, há grande diferenciação de um lugar parara outro. Na fase final da Idade Média, as figuras já apresentam uma grande naturalidade. Os escultores buscavam dar um aspecto real e humano às figuras retratadas (anjos, santos e personagens bíblicos). 
 A separação em relação à arquitetura torna-se um fato e as esculturas começam a se destacar como obras independentes. As roupas ficam mais pesadas e se multiplicam as dobras, que já não são lineares e rígidas, mas sim onduladas, expressivas e mais naturais.



Arquitetura na Idade Média

A construção da época foi fundamentalmente religiosa, pois somente a Igreja cristã e as ordens religiosas possuíam fundos suficientes ou pelo menos a organização eficiente para arrecadá-los e financiar o erguimento de capelas, de igrejas e de mosteiros.

Na arquitetura, principalmente de mosteiros e basílicas, prevaleceu o uso dos arcos de volta-perfeita e abóbadas (influências da arte romana). Os castelos seguiram um estilo voltado para o aspecto de defesa. As paredes eram grossas, quase sem reboco, e existiam poucas e pequenas janelas deixando seus interiores geralmente sombrios. Tanto as igrejas como os castelos passavam uma ideia de construções “pesadas”, voltadas para a defesa. Daí serem chamadas: fortalezas de Deus. As igrejas deveriam ser fortes e resistentes para barrarem a entrada das “forças do mal”, enquanto os castelos deveriam proteger as pessoas dos ataques inimigos durante as guerras.

No final dos séculos XI e XII, na Europa, surge a arte românica cuja estrutura era semelhante às construções dos antigos romanos.
As características mais significativas da arquitetura românica são:
-      Abóbadas em substituição ao telhado das basílicas;
-      Pilares maciços que sustentavam as paredes espessas;
-      Aberturas raras e estreitas usadas como janelas;
-      Torres, que aparecem no cruzamento das naves ou na fachada; e
-      Arcos que são formados por 180 graus.

A mais famosa é a Catedral de Pisa sendo o edifício mais conhecido do seu conjunto o campanário que começou a ser construído em 1.174. Trata-se da Torre de Pisa que se inclinou porque, com o passar do tempo, o terreno cedeu.
Na Itália, diferente do resto da Europa, não apresenta formas pesadas, duras e primitivas.
  
 

Estilo Gótico

 O estilo gótico predominou na Europa no período da Baixa Idade Média (final do século XIII ao XV) e floresceu nos mais diversos países europeus, em inúmeras catedrais, que até hoje causam admiração pela beleza, elegância, delicadeza e engenharia perfeita. As construções (igrejas, mosteiros, castelos e catedrais) seguiram, no geral, algumas características em comum. Oformato horizontal foi substituído pelo vertical, opção que fazia com que a construção estivesse mais próxima do céu. Os detalhes e elementos decorativos também foram muitos usados. As paredes passaram a ser mais finas e de aspecto leve. As janelas apareciam em grande quantidade. As torres eram em formato de pirâmides. Os arcos de volta-quebrada e ogivas foram também recursos arquitetônicos utilizados.


Características gerais do estilo gótico

-      Verticalismo.
-      Arco quebrado ou ogival.
-      Abóbada de arcos cruzados.
-      O vitral.
 
  
Ao contrário da igreja românica, solidamente plantada na terra, a catedral gótica é um movimento em direção ao céu. Tanto no exterior como no interior, todas as linhas da construção apontam para o alto. Essa atração para cima é acentuada pelo uso de arcos pontudos (arcos ogivais), substituindo os arcos plenos do estilo românico. As abóbadas tornam-se mais leves que as do românico. Além disso, parte do seu peso é distribuída externamente, por meio de arcobotantes, apoiados em contrafortes. Com esta solução de engenharia, foi possível reduzir a espessura das paredes e colunas, abrir numerosas janelas e elevar o teto a alturas impressionantes. As paredes são rasgadas por imensos painéis de vidro (vitrais), que inundam de luz o interior, aumentando a sensação de amplidão no espaço interno. As alturas vertiginosas ressaltam a idéia da pequenez do homem, diante da grandeza de Deus. No exterior, as fachadas são quase sempre enquadradas por torres laterais, muito altas e arrematadas por flechas agudas. A tendência para o alto é reforçada por numerosas torrezinhas (pináculos), que terminam em flechas. Para se fazer uma idéia da aceitação do gótico, basta dizer que, só na França, entre 1170 e 1270, foram construídas mais de 400 igrejas e capelas neste estilo. Apesar do desprezo dos artistas do Renascimento, a arte gótica inventou soluções de arquitetura que só foram superadas no século XIX, com o uso do aço; e outras, só no século XX, pelo concreto armado. É ignorância ou preconceito chamar de atrasada uma sociedade capaz de realizar obras tão perfeitas. 


Arte Medieval

Durante a idade medieval (séculos V-XIV) a arte se caracterizou pela integração da pintura, escultura e arquitetura. Nesse período, a igreja católica exerceu forte controle sobre a produção científica e cultural concretizando uma ligação entre a produção artística com o cristianismo. Isto proporcionou a predominância dos temas religiosos nas artes plásticas, na literatura, na música, na arquitetura e no teatro. O imaginário dessa época esteve sempre voltado para o teocentrismo (Deus como centro de tudo).
As artes que mais se destacaram na Idade Média foram as artes plásticas: arquitetura, pintura e escultura. Suas principais realizações foram as igrejas, podendo-se distinguir, nelas, dois estilos básicos: o românico e gótico.

 


Brincadeiras Medievais

Desde os tempos antigos que os brinquedos tiveram um importante papel na vida das crianças. Por milhares de anos crianças brincaram com brinquedos dos mais variados tipos. Bolinhas de gude foram usadas por crianças no continente africano há milhares de anos
Na Grécia Antiga e no Império Romano, brinquedos comuns eram barquinhos e espadas de madeira, entre os meninos, e bonecas entre as meninas
Durante a Idade Média, os fantoches eram brinquedos muito comuns entres as crianças

Para que possamos entender melhor as brincadeiras da idade média (inicio do século XVII) são utilizadas informações presentes no diário do médico Heroard sobre o Delfim da França.
O menino brincava com cavalo de pau, cata vento, pião e com um ano e cinco meses de idade já tocava violino e cantava ao mesmo tempo, sabendo-se que o instrumento não era nobre na época. A música e danças tinham um grande valor na época, com a mesma idade o menino jogava malha, que nos dias de hoje equivale a um jogo de golfe.

Muitos dos jogos que conhecemos, só chegaram até nós graças a Afonso X, Rei de Castela e Leon. Filho de Fernando III e Beatriz de Suabia, viveu de 1221, ano de seu nascimento em Toledo, a 1284 ano de sua morte em Sevilha, tendo reinado desde 1252 até à sua morte.

Muitos dos jogos que conhecemos, só chegaram até nós graças a Afonso X, Rei de Castela e Leon. Filho de Fernando III e Beatriz de Suabia, viveu de 1221, ano de seu nascimento em Toledo, a 1284 ano de sua morte em Sevilha, tendo reinado desde 1252 até à sua morte.

Cognominado "O Sábio", Alfonso, apesar de ter tido um reinado complicado, com guerras internas além da luta contra os muçulmanos, teve uma importante contribuição no campo da cultura, especialmente por ter inserido em Castela e Leon os preceitos do Direito Romano. Sob seu comando, organizou-se extensa doutrina e legislação. No que toca aos jogos, mandou Afonso X que fosse produzido o "Libro de xedrez, dados e tablas". E é graças a essa obra que muitos dos jogos antigos chegaram ao nosso conhecimento. O livro citado, é o primeiro a trazer problemas de xadrez, ressalvando-se, porém, que a movimentação das peças descritas era, naquela época, diversa do xadrez jogado hoje em dia. Afonso teve a sensibilidade de perceber nos jogos, uma forma importante de manifestação cultural. Estão descritos na obra os jogos de cultura hispânica e árabe, conhecidas na península Ibérica, no norte da África e na Ásia menor, isto é, jogos de uma grande parte do mundo conhecido da época. Assim, são descritos os Jogos de Xadrez (com origem na Índia), Trilha (de origem egípcia), Tábula (que dá origem ao gamão, jogada pelos romanos), o Alquerque Árabe, uma versão de xadrez para quatro jogadores, e um jogo conhecido como "Los Escaques", jogado em um tabuleiro circular, entre outros. 

12 de maio de 2014

Conhecendo o Blog

Olá pessoal!
Nós somos um grupo e criamos esse blog para falar sobre um assunto muito interessante, a Idade Média, uma época que nos fascina!

Nós iremos postar muitas curiosidades, que todos vão gostar... Falaremos sobre receitas, músicas, poemas, jogos, brincadeiras, livros, diversão, filmes, etc.Tudo da Idade Média!

Esperamos que gostem do blog e usem ele para aprender um pouquinho mais!