As
roupas e os sapatos da época eram bastante volumosos e escondiam quase
inteiramente o corpo, especialmente o da mulher. As mais jovens até
chegavam a revelar o colo, mas a Igreja sempre desaprovou os decotes.
Pode-se dizer também que já existia moda, naquele tempo, com a
introdução de novidades na forma de vestidos, chapéus, sapatos, joias,
etc.
Vestuário
básico das mulheres incluía roupa de baixo, saia ou vestido longo,
avental e mantos, além de chapéus com formas as mais variadas (imitando a
agulha de uma torre, borboletas, toucas com longas tiras) e exagerados
(em alguns locais foi preciso alterar a entrada das casas para que as
damas e seus chapéus pudessem passar). Na época, cabelos presos
identificavam a mulher casada, enquanto as solteiras usavam cabelos
soltos.
As
cores mais usadas pelas mulheres eram o azul real, o bordô e o verde
escuro. As mangas e as saias dos vestidos eram bufantes e compridas. As
mais ricas usavam acessórios, como leques e jóias.
Para
os homens, o vestuário se compunha de meias longas, até a cintura,
culotes, gibão (uma espécie de jaqueta curta), chapéus de diversos
tamanhos e sapatos de pontas longas. Os tecidos variavam de acordo com a
condição social dos cavaleiros, o clima, a ocasião e local e, nos dias
de festa, por exemplo, usavam ricas vestimentas, confeccionadas com
tecidos orientais, sedas, lã penteada e veludo. E festa é o que não
faltava, o ano inteiro, nas feiras e nas datas religiosas e profanas da
Europa Medieval. Tanto nos castelos quanto nas vilas, aldeias e cidades,
em tempos de fartura, tudo era motivo para comer, beber e dançar, com
fantasias, máscaras, procissões, muita alegria e até certos excessos.
Os
camponeses, apesar do sofrimento e a da penúria, gostavam de festas,
danças e músicas. Várias danças folclóricas europeias originam-se de
festas e danças populares medievais.
NOBRES:
SERVOS:
CLERO:
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